As prioridades dos diretores financeiros na transformação digital
Tradicionalmente, a relação dos CFOs com as ferramentas tecnológicas limitava-se a definir um orçamento e a garantir que este era cumprido. Atualmente, espera-se que os CFO liderem a transformação digital, o que significa ter um conhecimento das soluções disponíveis e verificar o seu potencial para gerar um rápido retorno do investimento.
Esta mudança de tendência na função financeira foi aceite por estes profissionais. Eles perceberam que a transformação digital é a ferramenta para se diferenciarem da concorrência. O papel evolutivo dos diretores financeiros é o de impulsionar a mudança tecnológica.
A investigação demonstra-o. Nos últimos inquéritos da Gartner, é evidente que os CFO tencionam investir mais dinheiro no digital. Neste relatório anual, 70% dos CFOs esperavam aumentar os gastos em tecnologia, subindo para 82% quando se trata de investimento em competências digitais. Até 2022, a percentagem de CFOs que planeia aumentar o investimento em tecnologia subiu para 92%.
A intenção torna-se mais clara a cada novo estudo que é publicado. No CFO Outlook 2023, a tecnologia está mais uma vez no topo da lista de prioridades dos CFO. Em primeiro lugar está a inteligência artificial, seguida da digitalização e da automatização dos processos financeiros.
A transformação digital nas 5 principais prioridades dos directores financeiros
Estas conclusões estão em linha com as de outras organizações. Estamos a falar, por exemplo, do "CFO Peer Insights: Digital Transformation and IT Spending Priorities", elaborado pela Dimensional Research. Este documento revela que 80% dos CFOs de todo o mundo incluem a transformação digital nas suas cinco principais prioridades (está entre as três principais para 59%). A mesma percentagem espera que as despesas com tecnologia aumentem.
Além disso, sete em cada dez acreditam que os investimentos na transformação digital são fundamentais para o sucesso de qualquer negócio. Por esse motivo, a grande maioria está disposta a ajudar o CIO a encontrar e a financiar uma nova ferramenta, desde que esta proporcione um ROI sólido e rápido.
Quando é que eles querem um retorno do investimento? Entre 1 e 2 anos, no máximo, foi a resposta de quase metade.
Outra conclusão importante é que praticamente todos os inquiridos concordam que os investimentos em tecnologia são fundamentais para a recuperação económica. De facto, a grande maioria dos CFO reconhece que já aumentou o seu investimento na transformação digital.
"Neste momento, essas decisões de investimento são todas sobre o digital, o que se traduz em fornecer insights aumentados, em tempo real e preditivos, fácil conformidade e maior flexibilidade na estratégia financeira", diz Alexander Bant, diretor de CFO Research da Gartner a este respeito (fonte: Gartner).
Outra prioridade é desenvolver e aperfeiçoar a estratégia de análise de dados. Se este ano esperamos que os gestores financeiros se familiarizem com os conceitos-chave, em 2025, a estratégia de dados da empresa será uma responsabilidade fundamental.
É por isso que tecnologias como o machine learning, capazes de analisar a informação rapidamente, sem erros humanos ou falhas de segurança, estão a ganhar importância.
CFO e CIO, parceiros na digitalização
As organizações também se aperceberam de que o CIO e o CFO precisam de trabalhar em conjunto para o bem da empresa. A tendência geral é que a relação entre as duas funções esteja a tornar-se cada vez mais forte.
"Parceiro que ajuda a ligar os pontos entre a tecnologia e as decisões empresariais" ou "agente de mudança inovador que impulsiona a estratégia empresarial" são algumas das definições que os CFO inquiridos dão dos seus CIO.
Apesar da importância do CIO para as organizações, um facto surpreendente foi revelado durante o último Congresso Internacional de CIO: apenas 20% dos CEOs consideram a tecnologia como um valor estratégico. E apenas 17% contam com a participação do CIO na estratégia empresarial.
As iniciativas mais procuradas pelos directores financeiros
No entanto, há propostas que têm mais valor para os diretores financeiros. Esta é a ordem de preferência:
- Otimizar os investimentos em Inteligência Artificial e nas ferramentas tecnológicas existentes.
- Implementar soluções geradoras de receitas.
- Implementar ferramentas para melhorar os processos de negócio e a eficiência dos colaboradores.
Mas o desafio para a área financeira não é tanto aumentar o investimento em tecnologia, mas sim hierarquizar as ferramentas a utilizar (apenas 30% dos projectos tecnológicos acabam por ser concretizados).
Ferramentas Fintech para impulsionar a transformação digital
Do mesmo modo, os gestores financeiros desconfiam das "iniciativas tecnológicas disruptivas da próxima geração" e dos projectos que envolvem "reimplementação ou migração de ERP". É aqui que entram em jogo as soluções Fintech capazes de se integrar com os sistemas de gestão empresarial.
Neste ponto, lembramos que o Okticket possui integração bidirecional, evolutiva e simples com os principais sistemas ERP, softwares de RH e Business Intelligence do mercado.
Da mesma forma, a solução atende aos requisitos exigidos pelos gestores financeiros. Por um lado, permite poupar muito tempo na gestão das despesas de deslocação. Mais concretamente, 80% em comparação com a revisão manual. Se calcularmos o custo horário de cada colaborador envolvido no processo, o retorno do investimento é quase imediato.
Além disso, o relatório de despesas é muito mais eficiente quando se utiliza uma ferramenta de digitalização, uma vez que são eliminados os erros típicos da gestão manual. E as vantagens de obter dados financeiros exactos, ordenados e em tempo real?
Tudo isto torna muito mais rápido e fácil tomar as decisões estratégicas necessárias para alcançar a rentabilidade do negócio.
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