O sector financeiro e o dos seguros impulsam as viagens de negócios
A curva da recuperação das viagens de negócios está a subir e descer dependendo da fonte de informação que surge. O níveis pre-pandémicos podem ainda não ter sido atingidos, mas os sinais de melhoria a nível global são claros.
O Inquérito do primeiro trimeste de 2023 sobre a Perspectiva de Viagens de Negócios divulgada pela Global Business Travel Association (GBTA) aponta para um crescimento das viagens de negócios para os próximos meses.
Dos 600 profissionais inquiridos, 78% afirmam que as suas empresas esperam mais viagens de negócios do que em 2022. Os fornecedores também esperam que as despesas empresariais dos seus clientes aumentem em comparação com o ano passado. Quase 9 em cada 10 esperam isso. Este valor é 10 pontos melhor do que o do inquérito anterior, publicado em outubro de 2022.
O aumento do número de viagens e do montante a investir dependerá da atividade exercida pela empresa.
Que sectores vão suportar esta responsabilidade? Os financeiros e seguros, seguidos de serviços profissionais e consultoria. Software, Hardware e IT estão em terceiro lugar.
Quais são as razões das deslocações? Não há muitas surpresas neste domínio. Reuniões com clientes atuais ou potenciais, reuniões internas com colegas, conferências, feiras comerciais e eventos do sector são as principais razões.
De facto, as previsões do sector apontam para um aumento do peso da MICE. Se as despesas representam atualmente 20% do total, dentro de alguns anos atingirão 30%. (Fonte: Braintrust).
MAIS INVESTIMENTO PARA DIGITALIZAR AS VIAGENS DE NEGÓCIOS
Esta recuperação das viagens de negócios em 2023 ocorrerá apesar da ameaça atual de uma possível recessão económica e da incerteza que ainda rodeia o maior mercado mundial de viagens de negócios: a China.
É igualmente importante notar que o relatório é otimista quanto à recuperação para os níveis anteriores à pandemia. Embora seja verdade que ainda não estamos a 100%, as reservas já estão a 67% para as viagens de negócios domésticas (as despesas estão a 68%). Este valor é 4% superior aos dados recolhidos na última edição deste inquérito (outubro de 2022).
Até 2025, o volume do mercado de viagens corporativas em Espanha deverá atingir 15,2 mil milhões de euros por ano, em comparação com os 12,5 mil milhões de euros registados em 2018. O cenário mais otimista colocaria o mercado em pouco mais de 15,6 mil milhões de euros, um aumento de 25%. (Fonte: GEBTA).
Quanto às viagens internacionais, convém recordar que, há um ano, estavam praticamente paradas. Em contrapartida, as despesas voltaram a atingir 58%.
Com base nestes números, os fornecedores de viagens esperam poder aumentar a sua força de trabalho até 2023. As empresas também afirmam que terão mais trabalhadores a viajar. Algumas afirmam mesmo que o número será superior ao registado em 2019.
Isto significa aumentar o orçamento para os programas de viagens. E isso inclui o investimento em tecnologia. A este respeito, é interessante notar que relatórios recentes apontam para a necessidade de digitalizar a gestão das despesas de viagens de negócios como um passo essencial para as empresas implementarem políticas de viagens mais responsáveis.
Uma coisa que parece ter vindo para ficar a longo prazo é um processo de aprovação mais rigoroso. O que inicialmente se destinava a gerir o risco é agora também utilizado para controlar os custos ou para facilitar a escolha de práticas de deslocação mais sustentáveis.
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